Nem todas as histórias são de Amor. Mesmo as que são nem sempre têm um final feliz. Até as que terminam mal podem ser boas histórias, com momentos plenos de felicidade.
Existem histórias de conquista, de metamorfose, de perda; há histórias repletas de sorrisos, de lágrimas, de olhares cúmplices, de abraços apertados.
As minhas histórias são tão boas quanto as dos outros e tão trágicas como outras.
Consigo vivê-las com bastante intensidade, mas revivê-las corrói uma parte de mim, que não mais regenera.
As piores histórias são as de perca. Essas assombram-me de uma forma cortante. Nunca me consegui preparar para perder algo ou alguém cujo significado fizesse parte de mim. Nós não funcionamos aos bocados, precisamos de estar inteiros. Esse rasgar de uma parte da minha essência, irreversível, altera quem sou, criando em mim uma mutação.
Aceitar é evoluir, olhar em frente. Criar novas bases, traçar novos caminhos; mas a aceitação é tão difícil quando aquilo que temos de aceitar é tudo aquilo que menos sentido nos faz.
Somos um e somente um. Porque é tão difícil bastar-mo-nos, sem muletas, sem acessórios, sem alguém por quem ansiamos tanto dar a mão?
As minhas histórias têm tido todo o tipo de enredo, tristeza, felicidade pura, angústia, sorrisos, medo, Paixão...
A maior delas ainda está para ser vivida, ou então todas as outras são fragmentos de algo maior que ainda está inacabado.
Bem vindo Paper Cut :)
ResponderEliminarQue bom teres regressado. Esse texto é tão rico de conteúdo. Li-o duas vezes, da primeira pareceu-me ser acerca de resignação, depois de o reler percebi que se trata de aceitação. Beijinhos Paper Cut.
ResponderEliminarH.
Oiiiiiiii�� voltaste. Tinha tantas saudades dos teus textos. Não desapareças outra vez . Beijinhos
ResponderEliminarC.S
Noto na tua escrita, uma mudança. Parece-me a mim que neste tempo todo que estiveste sem escrever no teu blog algo te transformou. Gosto do pragmatismo lúcido e clarividente como descreves algo que nos é a todos comum. As vivências, os momentos, o crescimento intelectual e emocional.
ResponderEliminarNão sabes, mas gosto de ti. Não sei quem és, mas gosto de ti. Não te sei explicar, mas gosto de ti. És das pessoas mais honestas emocionalmente que já “conheci”.
Ola “Barão” ;) Depois da nossa conversa fiquei curiosa e fui cuscar o teu blog (sim, eu sigo o teu blog). Confesso que fui à procura de um texto cáustico é depressivo e foi com um sorriso enorme que constatei que seguiste os meus “conselhos” . Eu sei sempre aquilo que é melhor para os outros, já para mim.. eheh. Keep on going friend :)
ResponderEliminarBeijinhos
J
Bom dia Paper Cut. Sei tão bem o quanto custa perder alguém e a dor e a angústia que vem por arrasto. Obrigado pelo teu texto, é uma espécie de tónico, apesar de ser um tónico fraquinho porque a dor, essa contínua enorme.
ResponderEliminarTodas as estórias são belas, mesmo as mais tristes. Todas as estórias têm significado, mesmo as mais simples. Todas as estórias são peças de um puzzle que constrói a História.
ResponderEliminarAdorei o texto Paper C.