Resumindo o filme retrata um génio informático com uma rara doença que lhe vai apagando a memória. Ele conhece uma mulher e passam alguns dias e algumas noites juntos. Não direi mais sobre o filme, para que a curiosidade vos leve a procurá-lo.
Lembrei-me dele porque durante o meu passeio, revisitei vários sítios que me trazem muitas memorias. Um banco de jardim onde aconteceu um primeiro beijo. Uma cerca onde um dia duas pessoas se abraçaram de uma forma tão intensa e sentida. Uma porta vermelha no velho cais onde um dia descansei quando tanto precisava de descansar. Um caminho onde dávamos longos passeios e conversávamos sobre assuntos que nos apaixonavam e nos aproximavam.
Recordei-me deste filme porque as minhas memórias são como um tesouro que quero guardar para sempre. Até aquelas que não foram tão boas, mas que fizeram parte de segmentos da minha vida em que me provocaram mudanças. Por vezes é tão difícil mudar, sair da zona de conforto e arriscar em algo incerto, mas que nos pode trazer um bem maior.
Confesso que me assusta perder todas estas memórias. Despertam-me sentidos, entrelaçam-se em mim como os braços de alguém muito importante nas nossas vidas, que não vimos há muito tempo e que nos vem visitar dando-nos o mais forte dos Abraços
Hoje tive acesso a todas estas memórias e esta manhã foi de certeza mais bela do que as vossas..
Boa tarde Paper Cut. Conheci ontem o teu blog, por ter visto um comentário teu num outro blog e teres-me despertado curiosidade. Em boa hora o fiz porque considero os teus textos deliciosos. Gosto sobretudo da forma como a tua escrita não é nada floreada. É crua, realista e repleta de paixão. Consegues transmitir de uma forma tão intensa e tão honesta aquilo que o que te rodeia e quem te rodeia te faz sentir. Creio que sem te conhecer, posso afirmar que és uma pessoa apaixonada e confesso que também apaixonante.
ResponderEliminarP.S - pela foto deste último texto vejo que somos vizinhos ;)
Há memórias que eu gostaria de apagar para sempre. Memórias de coisas que me provocaram tanta dor que ainda hoje guardo todas as cicatrizes. Infelizmente neste momento só essas me vêm à cabeça. Memórias deviam dar para trocar, ou pelo menos para partilhar e assim podias-me emprestar algumas dessas tuas que parecem ser tão boas.
ResponderEliminarAdoro o passeio ribeirinho!
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